quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Museologia

A ciência museológica nasce no momento em que se pensa o museu como uma instituição que agrega além de suas funções precípuas, de conservação e pesquisa, a difusão e o debate, tornando-o um local de mediação e de exercício de cidadania.
Tanto a instituição quanto a ciência museológica são relativamente novas, somando pouca mais de dois séculos de existência. Esse fato só agrega valor, pois conscientes de sua juventude, se propõem a estar em consonância com sua época e em constante transformação, adequando-se a conceitos contemporâneos de transdisciplinariedade e de plural atuação social.
Compartilhando dos mesmos ideais e objetivos expostos no texto “O estado da arte: aspectos da tradição da arte, da história, da crítica, da conservação e do restauro”, a proposição de um curso de museologia pretende ampliar as possibilidades de ação cultural por meio da utilização de vestígios materiais e imateriais.
“... Nesse sentido é que reafirmamos a necessidade de formação de recursos humanos para atuar nesse contexto que une e faz dialogar a crítica, a história, a curadoria, o mercado, o museu, a conservação do patrimônio (como forma de definição a identidade de um país, região, etc...). por isso, como acontece em outros países, cuja tradição em conservação e restauro é muito grande, esta é uma subáreas da arte e impossível de dissociar das questões da arte, crítica, curadoria e história. A urgência desses estudos num país como o Brasil é enorme. Para a mentalidade brasileira, em geral, a coisa velha não tem valor. Joga-se o velho ou antigo e ergue o que se chama de novo, ao menos é assim que no caso da arquitetura, por exemplo a especulação imobiliária faz. Nós assistimos nesse momento um início de conscientização acerca do valor do patrimônio...”

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