terça-feira, 17 de novembro de 2009

O museu: funções e responsabilidades

O museu não é apenas um depósito de objetos antigos,raros ou exóticos,muito mais que isso o museu ao longo do tempo transformou-se em uma instituição social, e pode atuar para o desenvolvimento individual e coletivo.
O Ecomuseu do Ferreiro busca valorizar o patrimônio cultural material, imaterial e natural local. Além dos objetos também são alvos das nossas atenções, o cotidiano e os problemas sociais e ambientais a serem superados.
Este museu é de autogestão, participativo pois a própria comunidade que decidi o que deve conter e como expressá-lo.
Ao tratar como patrimônio cultural, o Ecomuseu do Ferreiro permite que a comunidade participe desta instiuição dando-lhe utilidade como um espaço para expor sua própria história e sua cultura.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Função Social do Museu

O museu é um espaço democrático, contribuinte para a inclusão social. A função social do museu é apresentar à coletividade sua história e cultura.
O museu é reconhecido como espaço de educação informal e lúdica que enriquece o processo de ensino-aprendizagem formal.

Museus e Turismo Cultural

Os projetos museológicos são capazes de produzir conhecimentos para que a comunidade aproprie-se das sus heranças culturais e encontre formas criativas de inserir-se no mercado de trabalho ou prestando serviços.
A memória coletiva como recurso turístico é um processo de afirmação da identidade cultural.
O Turismo Cultural é a possibilidade que as pessoas tem de vivenciar e conhecer a história e as formas de ser e modos de fazer de outros povos. A cultura local é o produto.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Acervos e Temáticas do Ecomuseu do Ferreiro

O acervo é um conjunto de objetos e documentos que correspondem ao interesse e objetivo de preservação, pesquisa e comunicação de um museu. São bens culturais de caráter material e imaterial, móvel e imóvel que compõem o campo documental do Ecomuseu do Ferreiro.
Serão priorizados objetos, documentos e registros audiovisuais que façam referência a rotas e marcas do homem no arraial do Ferreiro, notadamente no que diz respeito, independentemente da época.
As rotas são referidas a caminhos de ocupação pré-histórica; rios; estradas de boiadas, estradas e rodovias de hoje. Já as marcas são registros materiais destas ocupações: ruínas (Ouro Fino), igreja e cemitério do Ferreiro, acervos arqueológicos e históricos;
1- rotas de ocupação, trânsito e transformação da paisagem (os contatos culturais e tensões, muitas vezes representados por marcos que delimitam fronteiras ou zonas de influência);
2- cotidiano e trabalho (os ofícios, as relações de gênero, entre outros;
3- imaginário social (a relação com o sagrado, a própria constituição de uma memória pela instituição do museu).

Museologia

A ciência museológica nasce no momento em que se pensa o museu como uma instituição que agrega além de suas funções precípuas, de conservação e pesquisa, a difusão e o debate, tornando-o um local de mediação e de exercício de cidadania.
Tanto a instituição quanto a ciência museológica são relativamente novas, somando pouca mais de dois séculos de existência. Esse fato só agrega valor, pois conscientes de sua juventude, se propõem a estar em consonância com sua época e em constante transformação, adequando-se a conceitos contemporâneos de transdisciplinariedade e de plural atuação social.
Compartilhando dos mesmos ideais e objetivos expostos no texto “O estado da arte: aspectos da tradição da arte, da história, da crítica, da conservação e do restauro”, a proposição de um curso de museologia pretende ampliar as possibilidades de ação cultural por meio da utilização de vestígios materiais e imateriais.
“... Nesse sentido é que reafirmamos a necessidade de formação de recursos humanos para atuar nesse contexto que une e faz dialogar a crítica, a história, a curadoria, o mercado, o museu, a conservação do patrimônio (como forma de definição a identidade de um país, região, etc...). por isso, como acontece em outros países, cuja tradição em conservação e restauro é muito grande, esta é uma subáreas da arte e impossível de dissociar das questões da arte, crítica, curadoria e história. A urgência desses estudos num país como o Brasil é enorme. Para a mentalidade brasileira, em geral, a coisa velha não tem valor. Joga-se o velho ou antigo e ergue o que se chama de novo, ao menos é assim que no caso da arquitetura, por exemplo a especulação imobiliária faz. Nós assistimos nesse momento um início de conscientização acerca do valor do patrimônio...”

Evidências Patrimoniais

Identificamos o Patrimônio Cultural de um país como o conjunto dos produtos artísticos, artesanais e técnicos, das expressões literárias, linguísticas e musicais, dos usos e costumes de todos os povos e grupos étnicos, do passado e do presente. Neste sentido, entendemos que o patrimônio cultural de um povo são todas as suas culturas, seus produtos cultrais, e sua simbolização. 
Tendo em vista o importante acervo de evidências patrimoniais que pertencem o antigo Arraial do Ferreiro, que são a possibilidade "reivenção" da memória coletiva intrisicamente ligado à terra através do cotidiano e trabalho.

Outro fator que comprova a relevância é o significativo acervo paleontológico e arqueológico que após a sua análise revelará muitas informações sobre importantes espécies da fauna eflora da região, além das civilizações pretéritas que aqui estiveram.



 




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Educação Patrimonial


 Adolescentes do P.A. Serra Dourada em visita técnica nos museus da Cidade de Goiás. 29/07/09

A educação patrimonial, conforme conceituada pela museóloga Maria de Lourdes Horta, trata-se de "um instrumento de alfabetização cultural, que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da tragetória histórico-temporal em que está inserido". Portanto, a educação patrimonial pode ser entendida como uma proposta interdisciplinar de ensino que tem o patrimônio cultural como objeto de conhecimento.

Museus e Política: apontamentos de uma cartografia.

Segundo Mário Chagas e José do Nascimento Júnior, os museus estão em movimento e já não são apenas casas que guardam marcas do passado, são territórios muito mais complexos, são práticas sociais  envolvidas com a criação, a comunicação, a afirmação de identidade, a produção de conhecimentos e a preservação de bens e manifestações culturais.